quarta-feira, 30 de maio de 2012

A SÍNDROME DO X FRÁGIL

O que é a Síndrome do X Frágil?

A Síndrome do X Frágil (SXF) é a causa hereditária mais comum de défice cognitivo. Trata-se de uma doença genética, ligada ao cromossoma X (a par do cromossoma Y, é um dos cromossomas sexuais: as mulheres têm dois cromossomas X e os homens possuem um cromossoma Y e um cromossoma X) e deve o seu nome à descrição por Lubs, em 1969, do “marcador X” (caracterizado por uma constrição na extremidade do braço longo do cromossoma X).

A SXF apresenta um amplo espectro clínico. Pode variar desde um défice cognitivo grave até

quinta-feira, 10 de maio de 2012

DISORTOGRAFIA


A disortografia é uma perturbação específica que se carateriza por erros na escrita. Segundo Vidal (1989), a disortografia pode definir-se como “o conjunto de erros da escrita que afetam a palavra mas não o seu traçado ou grafia.” (citado por Torres e Fernández, 2001, p.76).

As causas deste tipo de dificuldade de aprendizagem poderão estar relacionadas com a aprendizagem incorreta da leitura e da escrita.

Numa fase inicial, observam-se lacunas que poderão aumentar, devido à consequente insegurança para escrever. Estes fatores vão também condicionar a aprendizagem das regras gramaticais e originar erros ortográficos.

A disortografia abrange uma série de erros indicadores, que surgem de forma sistemática ao nível da escrita e da ortografia. Tendo em conta os critérios estabelecidos por Torres e Fernández (2001), estes erros podem ser subdivididos em cinco categorias: ...

O QUE É A DISCALCULIA DO DESENVOLVIMENTO?


Um grande número de crianças, adolescentes e adultos têm atitudes negativas em relação à matemática. Em muitos casos, as atitudes negativas podem estar relacionadas à fobia ou ansiedade matemática, podendo, inclusive, ser atribuídas a experiências traumáticas com a aprendizagem desta matéria. 

Uma parcela significativa de crianças em idade escolar apresenta, entretanto, dificuldades persistentes na aprendizagem da matemática. Quando as dificuldades persistentes na aprendizagem da matemática não podem ser atribuídas a fatores extrínsecos, tais como déficits intelectuais, neuromotores ou neurossensoriais, nem a dificuldades emocionais, falta de estimulação ou experiências educacionais inadequadas, é realizado o diagnóstico de transtorno específico de aprendizagem da matemática (CID-010 F81.2) ou discalculia do desenvolvimento. 

A discalculia do desenvolvimento compromete cerca de 3% a 6% da população em idade escolar,

quarta-feira, 7 de março de 2012

SNIPI - Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância

O SNIPI consiste num conjunto organizado de entidades institucionais e de natureza familiar com a missão de garantir de forma integrada a Intervenção Precoce na Infância (IPI).

Funciona através da atuação coordenada dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social, da Educação e da Saúde, com envolvimento das famílias e da comunidade. Tem o seu enquadramento legal no Decreto – Lei nº 281/2009 de 6 de Outubro.

    
População Alvo 
As Equipas Locais de Intervenção Precoce na Infância (ELI’s) possibilitarão uma resposta integrada e atempada à população 0-6 anos com condições estabelecidas de eficiência ou em situação de risco de a adquirir, e suas famílias, numa linha de prevenção primária, secundária e terciária, através do trabalho em parceria e elaboração de um Plano Individual de Intervenção Precoce - PIIP.



Critérios de Elegibilidade 

São elegíveis para acesso ao SNIPI, todas as crianças do 1º grupo e as crianças do 2º, que acumulem 4 ou mais fatores de risco biológico e/ou ambiental.
                                       
1º Grupo

Alterações nas Funções
ou Estruturas do Corpo
2º Grupo

Risco Grave de Atraso de Desenvolvimento
1.1 Atraso de Desenvolvimento sem etiologia conhecida
1.1 Atraso de Desenvolvimento por Condições Específicas
2.1 Crianças expostas a fatores de risco biológico
2.2 Crianças expostas a fatores de risco ambiental
Fatores de risco parentais
Fatores de risco contextuais



Fevereiro 2012

Educadoras de IPI

Célia Marques, Élia Cruz e Maria Ana Santos




segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Estratégias de Intervenção Pedagógica no Autismo


“Domínio Linguístico”

DÉFICE NA COMUNICAÇÃO
Ø  Atraso ou desvio da linguagem verbal (50% sem linguagem funcional);
Ø Défice na comunicação não-verbal (gesto antecipatório; apontar);
Ø   Défice de compreensão;
Ø  Poucas competências de conversação (falar a e não falar com);
Ø  Compreensão literal do discurso;
Ø  Características peculiares;
Ø  Linguagem idiossincrática, ecolália, inversão pronominal, entoação…


O que me define: adaptado de Ellen Nottohm

Ø  Eu tenho Autismo. Eu não sou somente "Autista". O meu autismo é só um aspeto do meu carácter. Não me define;

Ø  Dizer o que eu preciso é muito difícil para mim, quando não sei as palavras para descrever o que sinto. Posso estar com fome, frustrado, com medo e confuso, mas agora estas palavras estão além da minha capacidade, do que eu possa expressar. Por isso, preste atenção na linguagem do meu corpo (retração, agitação ou outros sinais de que algo está errado).

Ø  Por um outro lado, posso parecer como um pequeno professor ou um artista de cinema dizendo palavras acima da minha capacidade na minha idade. Na verdade, são palavras que eu memorizei do mundo ao meu redor para compensar a minha limitação na linguagem;

Ø  Não preciso compreender o contexto das palavras que estou usando. Eu só sei que devo dizer alguma coisa.

Estratégias de Intervenção Pedagógica

Domínio Linguístico:

Ø    Falar devagar e utilizar pequenas frases.
Ø  Gesticular de forma suave de modo a reforçar a comunicação.
Ø   Fazer pausas durante as instruções de atividades a fim de verificar se há compreensão da tarefa a realizar.
Ø   Incentivar o aluno a requerer a repetição da instrução de atividade quando não a percebe.
Ø Explicar ao aluno as palavras que podem ter duplo significado (explicar conceitos/ironias)

Janeiro de 2012
Isabel Campaniço e Benvinda Garcia
Educação Especial

Discalculia


O conhecimento matemático torna-se cada vez mais importante para os indivíduos, no sentido de poder envolver um maior número de possibilidades profissionais.
Neste sentido, para se prepararem para a mobilidade, os alunos devem desenvolver uma profunda compreensão dos conceitos e princípios matemáticos, têm de raciocinar claramente e de modo eficaz e devem ainda reconhecer aplicações matemáticas, no mundo que os rodeia. Os alunos irão recorrer a necessidades básicas que lhes permitam aplicar os seus conhecimentos a novas situações e controlar a própria aprendizagem, ao longo da vida. Assim, a resolução crítica de problemas e a comunicação eficiente assumem cada vez mais importância.
Contudo, estas aquisições não estão, do mesmo modo, ao alcance de todos. Há crianças que não atingem formas abstratas de compreensão e/ou não têm

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Necessidades Educativas Especiais - SPO

 Durante muito tempo as diversas dificuldades de aprendizagem foram tratadas da mesma forma, com consequências na qualidade da resposta educativa.
No sistema de ensino criou-se um subsistema para onde eram enviadas todas as crianças com dificuldades de aprendizagem, sem distinção das suas problemáticas específicas. Assim, verificou-se a necessidade de reorganizar a educação especial e clarificar quais os seus destinatários, o que aconteceu com a publicação do Decreto-Lei º 3/2008, de 7 de janeiro.
Os alunos cujas dificuldades educativas provêm da falta de coincidência entre o seu capital social e cultural e o que a escola exige, que revelam pouca motivação pela escola, ausência de métodos de trabalho e estudo, poucas expetativas quanto aos seus desempenhos escolares, apresentam necessidades diferentes daqueles alunos cujas
dificuldades são decorrentes de alterações em funções e estruturas do corpo com caráter permanente com repercussões ao nível da sua atividade e participação num ou vários domínios da vida, donde